"Os Gansos Selvagens"
(por Elizandro Oliveira de Fonseca)
Comecei a compor em versos com dezessete anos de idade e a quinze anos faço isso. Nesse interim, passei a questionar os métodos usuais de composição poetica apesar de me sentir atraido pelo movimento modernista, em especial pelo poeta Carlos Drummond de Andrade que inspirou os "Gansos Selvagens".
Participei de concursos de literatura de onde tirei vontade e animo para prosseguir em busca de um novo a alentador caminho para a poesia onde muitas pessoas consideram um ramo natimorto da literatura.
2006
A moça no caminho é linda...
A vida na unidade é vasta...
O moço no espelho é outro...
A dona do terreno é droga...
A aids no entanto é morte...
A face do absurdo é pobre...
O Lula no governo é fraco...
A onda do emprego é baixa...
O Bush na verdade é louco...
O Papa do milenio é Bento...
A fome na América é russa...
O giro da fortuna é lento.
A moça no caminho é linda...
A vida na unidade é vasta...
O moço no espelho é outro...
A dona do terreno é droga...
A aids no entanto é morte...
A face do absurdo é pobre...
O Lula no governo é fraco...
A onda do emprego é baixa...
O Bush na verdade é louco...
O Papa do milenio é Bento...
A fome na América é russa...
O giro da fortuna é lento.
Distúrbio
Se tocasse o lábio?
Na façanha o beijo.
Se adiasse a falta?
Na vontade a carne.
Se ouvisse a razão?
No momento a posse.
Se mudasse a sorte?
No colapso a força.
Se calasse o temor
na solidão o louco...
se tirasse a tempo
do abdômen a adaga?
Se tocasse o lábio?
Na façanha o beijo.
Se adiasse a falta?
Na vontade a carne.
Se ouvisse a razão?
No momento a posse.
Se mudasse a sorte?
No colapso a força.
Se calasse o temor
na solidão o louco...
se tirasse a tempo
do abdômen a adaga?
Contato: (51) 3266.0803 / 9916.9851
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